#42
As raízes afundam-se 
no meu peito 
e só os pássaros se aninham 
entre os meus braços. 
Quando sentem 
que fujo dos sonhos, amanhecem-me com flores 
nos olhos e nos cabelos 
e trazem-me o teu perfume para que não sinta 
a ausência de ti.
(é em vão) 
Os olhos regam-me as raízes e as memórias escorrem 
pelo meu rosto.
As borboletas recolhem.
E fica noite. 
Sempre tão fria quando 
não vens espreitar-me 
antes de adormecer.
A poesia (saudade) renova-se em cada fase da nossa vida porque tem as raízes fincadas silêncio.
ResponderEliminarViver é um acto poético... daí a busca pelos recantos onde nem os olhos alcançam.
Deus escolheu os 'poetas' para escreverem o grande poema da vida com a sua própria VIDA!
Bem haja pelos seus poemas.