#20


Fracturo-me. Viro do avesso a pele, arranco órgãos vitais e desarrumo mãos e pés. 
Recomeço. Ergo pedras em escada, rasgo janelas e portas e tapo todos os buracos da Alma. 
Vivo. Sacudo todos os espinhos que me entram pelos poros e sigo. Que a Vida não espera (todos) os tempos de fracturas e recomeços.

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